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Tipos de Câncer
Tipos de Câncer
Câncer de ovário
Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura. Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico.
Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante. Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. A maioria desses sintomas não significa que a mulher tem tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.
Prevenção
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o seu médico, principalmente aquelas acima de 50 anos. Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Histórico familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido.
Ter tido câncer de mama, útero ou colorretal ou nunca ter engravidado também aumenta o risco de ter câncer de ovário. Alguns estudos sugerem que a ingestão do hormônio estrogênio (sem progesterona) por 10 anos ou mais pode aumentar a chance de a mulher vir a ter esse tipo de tumor.
A presença de cistos no ovário, bastante comum, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 mm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.
O exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero.
A pílula anticoncepcional para as jovens chega a reduzir em 50% o risco, mas só deve ser utilizada de acordo com necessidade individualizada.
Diagnóstico
Diante de algum sintoma suspeito, o médico poderá pedir exame de sangue específico e uma ultrassonografia transvaginal. Baseado nos resultados desses testes, poderá ser indicada biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia) do tecido ovariano.
Tratamento
Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estágio, da idade e das condições clínicas da paciente e de se o tumor é inicial ou recorrente. Se a doença for detectada no início – especialmente nas mulheres mais jovens – é possível remover somente o ovário afetado.
Alguns dados:
- Toda mulher corre o risco de ter câncer de ovário;
- O exame Papanicolau não detecta o câncer de ovário, para isso, é preciso um exame pélvico;
- É o oitavo tipo de câncer mais incidente no Brasil;
- Ocupa o quinto lugar em mortes por câncer entre as mulheres, sendo responsável por mais mortes do que qualquer outro câncer do sistema reprodutivo feminino;
- Cerca de metade das mulheres que são diagnosticadas com câncer de ovário tem 63 anos ou mais, sendo mais comum em mulheres brancas do que nas mulheres negras;
- A taxa de mulheres diagnosticadas com câncer de ovário está caindo lentamente ao longo dos últimos 20 anos.
Câncer de Mama
O Câncer de Mama, devido à sua frequência e agressividade, é um dos mais temidos pelas mulheres. É pouco comum antes dos 35 anos, mas, à medida que aumenta a idade, atinge um número cada vez maior de mulheres. Entre as brasileiras, é o segundo câncer mais frequente, superado apenas pelo câncer de pele.
Sintomas
O sintoma mais comum é a presença de nódulo ou caroço palpável pela paciente ou médico. Secreção com sangue pelo mamilo, inchaço, vermelhidão, feridas, retrações e abaulamentos da pele ou do mamilo também são suspeitos. Além disso, alteração no tamanho ou na forma da mama, liberação de líquido pelo mamilo, sem apertar, inchaço na axila ou ao redor da clavícula, inversão súbita do mamilo, dor constante na mama ou na axila.
Entretanto, vale lembrar que mesmo sem apresentar os sintomas acima descritos a mulher pode apresentar um câncer de mama. Por isso é de extrema importância ir ao médico periodicamente para um exame mais detalhado das mamas.
Prevenção
Não há como prevenir o aparecimento do câncer de mama. Entretanto alguns hábitos podem diminuir os fatores de risco de seu aparecimento, recomendam-se exercícios físicos, controle de peso, uma dieta pobre em gorduras e diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.
Diagnóstico – Como detectar precocemente
A mamografia é o exame mais eficaz para o diagnóstico. Ela permite identificar e tratar lesões e tumores muito pequenos, que podem evoluir para câncer. Essas lesões, quando descobertas precocemente, são tratadas facilmente em serviços especializados, quase sempre com a conservação das mamas e altas taxas de cura, de até 98%.
O autoexame é outro tipo de exame que dependendo do caso auxilia no diagnóstico precoce do câncer de mama. Deve ser realizado uma semana após a menstruação ou no mesmo dia do mês nas mulheres que não menstruam. Permite que as mulheres identifiquem mudanças nas suas mamas e procurem o médico para esclarecimento. Mulheres de todas as idades podem realizar o autoexame.
Câncer de Mama no Homem
Cerca de 1% do câncer de mama diagnosticados acontecem nas glândulas mamárias masculinas.
Os principais fatores de risco apontados para o desenvolvimento da neoplasia maligna na mama masculino são : tabagismo, alcoolismo, estresse, ingestão excessiva de gordura, obesidade, doenças do fígado, idade avançada, história familiar, síndrome de Klinefelter, exposição a radiações, mutações genéticas hereditárias, algumas doenças do testículo, trabalhar em alguns ambientes quentes, utilização de hormônios para o tratamento do câncer de próstata, tratamento com estrogênio, uso de anabolizantes.
Apesar de muitos tumores malignos da mama masculina estarem relacionados com os fatores de risco acima assinalados, em alguns casos não encontramos tal relação. A prevenção consiste em diminuir a exposição aos fatores de risco.
O tratamento é muito semelhante ao aplicado às mulheres. Consiste em cirurgia (setor ou mastectomia), quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, drogas alvo e mais atualmente imunoterápicos. Devemos lembrar sempre que o diagnóstico precoce é o melhor caminho para cura.
Câncer de Colo de Útero
O câncer de colo uterino e uma das neoplasias malignas mais comuns. A doença prevalente na população, apresenta fatores de risco bem determinados tendo como foco principal a atuação de subtipos bem conhecidos do papiloma vírus humano – HPV.
A transmissão e, por consequência, a contaminação pelo HPV ocorre através principalmente da relação sexual; assim, a orientação e identificação facilitadores de sua ocorrência é um dos mais importantes fatores que podem contribuir para redução da incidência do câncer de colo uterino.
O habito de não utilização de preservativos, a ocorrência de outras doenças sexualmente transmissíveis — como sífilis, gonorreia, etc — são fatores conhecidos como de risco para a infecção pelo HPV.
Outra situação de risco está relacionada a deficiência no sistema de defesa do indivíduo, chamado de sistema imunológico; condições comumente vistas em algumas doenças imunológicas, AIDS, câncer e em pacientes transplantados e tabagistas.
Ações de intervenção voltadas aos fatores de risco acima citados, aliadas a conscientização e acesso a políticas de planejamento familiar e ao screening ginecológico adequados, tem impacto imediato na redução da incidência tanto de lesões precursoras como do câncer de colo uterino.
A incorporação da vacina contra o HPV no calendário pelo Ministério da Saúde visa ampliar a possibilidade de redução (e que sabe, num futuro, erradicação) da infecção pelo vírus; abaixo listamos as principais indicações propostas pelo Ministério:
- Meninas com idade 9-14 anos
- Meninos com idade 11-14 anos
- Paciente portadores de HIV de 9-26 anos
- Pacientes portadores de câncer
- Pacientes transplantados
Câncer de Pulmão
O Câncer de Pulmão é uma das principais causas de morte por Câncer no Brasil, além de ser o mais frequente em todo o mundo, com uma incidência que só aumenta, principalmente entre as mulheres. Em 80% dos casos diagnosticados, a causa do Câncer está ligada a um fator evitável: o tabagismo e ao uso dos derivados do tabaco.
Sintomas
Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas.
Os mais comuns são tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, piora da falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite e sentir-se cansado ou fraco.
Fatores de Riscos
O tabagismo é o principal fator de risco. Fumantes ou fumantes passivos tem maior chance de desenvolver a doença.
- Exposição por agentes químicos como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio, cloreto de vinila são altamente prejudiciais se expostos de maneira incorreta;
- A poluição do ar pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão. Estima-se que cerca de 5% das mortes causadas por câncer de pulmão podem ser devidos à poluição do ar.
- Fatores dietéticos, como baixo consumo de frutas e verduras;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica, como enfisema pulmonar e bronquite crônica;
- Fatores genéticos, que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos;
- Histórico familiar de câncer de pulmão.
Fumantes Passivos
Não são só os fumantes que correm risco de ter Câncer. O ambiente onde uma pessoa acabou de fumar contém as mesmas substâncias inaladas pelo dependente. Alguns estudos garantem que os malefícios do cigarro também se estendem aos chamados fumantes passivos.
Além de engolir a fumaça a contragosto, essas pessoas acabam expostas a mais riscos do que o viciado em si. O motivo é que a fumaça do cigarro tem três vezes mais elementos cancerígenos.
É por isso que os especialistas apontam que fumantes “por tabela” têm duas vezes mais chances de desenvolverem câncer de pulmão do que os próprios fumantes ativos e o risco de um infarto, 40% maior.
Estima-se que a cada três cigarros fumados, o fumante passivo consome um por tabela. Além disso, a fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde no ambiente carrega, em média, o triplo de nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.
Tratamento
Há três alternativas de tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Esses métodos podem ser associados para obter melhores resultados. O tratamento do Câncer de Pulmão e seus índices de cura baseiam-se no tipo de tumor e o seu estágio de evolução de acordo com o seu grau de avanço.
A melhor forma de prevenção para o câncer de pulmão é o combate ao tabagismo e ao uso de derivados do tabaco.
Números e estatísticas:
- A chance de um homem desenvolver câncer de pulmão em sua vida é de cerca de 1 em 15, enquanto para uma mulher, esse risco é de cerca de 1 em 17. Estes números incluem tanto os fumantes, como os não fumantes;
- O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, sendo responsável por, aproximadamente, sete milhões de mortes anuais no mundo, incluindo o câncer;
- Na maioria das populações, os casos de câncer de pulmão tabaco-relacionados representam aproximadamente 85% dos casos de câncer;
- O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres. Anualmente, morrem mais pessoas de câncer de pulmão do que de câncer colorretal, câncer de mama e câncer de próstata combinados;
- A maioria das pessoas diagnosticada com câncer de pulmão tem 65 anos ou mais.
- A sobrevida em cinco anos é baixa na maioria das populações do mundo, em média de 10% a 15%. Isso porque, em geral, esse tipo de câncer é detectado em estágios avançados, uma vez que não são observados sintomas em seus estágios iniciais;
Câncer de Esôfago
O câncer de esôfago começa na mucosa e pode atingir camadas mais profundas, como a submucosa e a muscular. Fatores de risco incluem idade avançada, tabagismo, consumo excessivo de álcool e obesidade.
Prevenção
Embora muitos casos não possam ser evitados, o risco pode ser reduzido ao evitar o consumo de tabaco e álcool e ao adotar hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada e um peso corporal adequado.
Diagnóstico
O diagnóstico pode incluir hemograma completo para verificar anemia, exame de sangue oculto nas fezes e, caso necessário, exames adicionais para avaliar a função hepática, renal, pulmonar e cardíaca, especialmente se houver indicação de cirurgia.
Tratamento
As opções de tratamento variam conforme o estágio da doença, localização do tumor e condições do paciente. Podem incluir: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo, tratamento endoscópico
Nos casos avançados, tratamentos paliativos buscam aliviar sintomas como dor e dificuldade para engolir. Uma equipe multidisciplinar, composta por oncologistas, cirurgiões, nutricionistas e outros profissionais, é essencial para oferecer suporte integral ao paciente.
Câncer de Estômago
O câncer de estômago, ou câncer gástrico, se desenvolve lentamente ao longo de anos e, geralmente, começa com alterações pré-cancerosas na mucosa. Essas alterações iniciais raramente apresentam sintomas, dificultando o diagnóstico precoce.
Fatores de Risco
O risco é maior em homens, pessoas acima de 50 anos e indivíduos com histórico de infecção por H. pylori, dietas ricas em alimentos defumados, carnes salgadas ou em conserva, tabagismo e exposição ocupacional a substâncias nocivas. Histórico familiar, deficiência imunológica e condições como linfoma gástrico também aumentam o risco.
Prevenção
Alimentação e estilo de vida: Prefira frutas e vegetais frescos, evite alimentos processados e mantenha um peso saudável.
Evitar tabaco: Reduz o risco de câncer de estômago e outros tipos.
Pessoas de alto risco: Avaliações genéticas e acompanhamento médico são recomendados para quem tem histórico familiar da doença.
Diagnóstico
Inclui análise do histórico clínico, exame físico e testes como endoscopia, biópsia e exames de imagem para confirmação e estadiamento do câncer.
Tratamento
As opções incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, frequentemente combinadas. A escolha depende do estágio da doença e do estado geral do paciente. O tratamento é conduzido por uma equipe multidisciplinar que pode incluir gastroenterologistas, oncologistas, nutricionistas e psicólogos.
Decisões sobre o tratamento devem ser discutidas com o médico, considerando benefícios e possíveis efeitos colaterais.
Câncer de laringe
O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço. Representa cerca de 1/4 dos tumores desta região, e cerca de 4% de todos os cânceres. A maior parte destes tumores se origina nas pregas vocais, que são os responsáveis pela produção da voz.
Sintomas
Justamente por ser mais frequente na região das pregas (cordas) vocais, o sintoma inicial deste tipo de neoplasia é a rouquidão (disfonia), também podendo se apresentar como dificuldade em se alimentar ou por nódulo doloroso no pescoço. Estes sintomas podem surgir isolados ou em conjunto.
Caso perceba rouquidão por mais de 3 semanas, sensação de caroço na garganta, nódulo no pescoço ou dificuldade em engolir, procure atendimento com um cirurgião de cabeça e pescoço.
Causas
O cigarro é o maior causador do câncer da laringe, contendo inúmeras substâncias carcinogênicas, que quando inaladas, alteram as células da região, e com o tempo se transformam em tumores malignos. O uso de bebidas alcóolicas associadas ao cigarro, aumenta em muito o risco de câncer de laringe. A pessoa que bebe e fuma pode apresentar risco aumentado para este tipo de neoplasia de até 30 vezes.
Tratamento
O tratamento do câncer de laringe pode ser por meio da cirurgia, da radioterapia ou quimioterapia, ou por uma combinação de ambas modalidades de tratamento. Os tumores em estágio inicial têm maior probabilidade de cura e a decisão do tipo de tratamento depende de uma série de fatores, tanto do tumor, como do paciente.
O paciente com este tipo de tumor será avaliado por uma série de profissionais, como o cirurgião, o radioterapeuta, o oncologista clínico, o enfermeiro, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo, com o objetivo de melhor preparar, tratar e reabilitar.
Quanto mais cedo perceber os sintomas e procurar um especialista, maiores são as chances de cura.
Números e estatísticas
- Entre os tumores de cabeça e pescoço, o câncer de laringe ocupa a primeira posição e representa o segundo tipo de câncer respiratório mais comum no mundo, atrás apenas do câncer de pulmão;
- Ocorre predominantemente em homens com mais de 40 anos;
- Casos diagnosticados em estágio inicial da doença têm melhores chances de cura desse câncer; é observado um prognóstico ruim para os casos em estadio mais avançado apesar do tratamento;
- Os fatores de risco já estabelecidos são o uso contínuo do tabaco e de bebidas alcoólicas, sendo possível observar a potencialização do desenvolvimento do tumor quando o hábito de fumar e beber estão juntos;
- Outros fatores etiológicos também apresentados com possível associação para o aumento do risco são: dieta pobre em nutrientes, refluxo gastroesofágico, infecções pelo HPV, síndromes genéticas; e a exposição ocupacional de alguns elementos químicos.
Câncer de tireoide
O câncer de tireoide é um câncer que começa na glândula tireoide. A maior parte dos tumores são benignos, mas outros são malignos, como o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular.
Sintomas
- Nódulo, caroço ou inchaço no pescoço, às vezes crescendo rapidamente.
- Dor na parte anterior do pescoço, às vezes, subindo para a região dos ouvidos.
- Rouquidão ou outras alterações na voz que não desaparecem.
- Dificuldade para engolir.
- Problemas respiratórios.
- Tosse constante.
- Muitas condições benignas podem causar os mesmos sintomas. Nódulos da tireoide são comuns e geralmente são benignos. Ainda assim, se você tem algum desses sinais ou sintomas, é importante consultar um médico para que a causa possa ser diagnosticada e tratada, se necessário.
Fatores de Risco
A história de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireoide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer da tireoide.
Tratamento
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e de outros fatores, as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de tireoide podem incluir cirurgia, iodoterapia, hormonioterapia, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.
Números e estatísticas
- O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino;
- Para o câncer de tireoide, o único fator de risco consolidado é a exposição à radiação ionizante durante a infância;
- Os demais fatores de risco estudados, como níveis de hormônio, fatores reprodutivos, histórico de nódulos benignos e bócio, hipertireoidismo, obesidade, tabagismo e etilismo ainda não estão bem estabelecidos.
Câncer de boca e orofaringe
O câncer de boca, ou cavidade oral, é um câncer que se origina nas células das estruturas que compõem a boca e, o câncer da orofaringe na orofaringe, que é a parte logo atrás da boca. Muitos tipos de tumores podem originar-se na boca e na orofaringe: benignos; lesões pré-cancerosas e malignos.
A cavidade oral inclui os lábios, o revestimento interior dos lábios e bochechas, os dentes, as gengivas, dois terços anteriores da língua, o assoalho da boca e o céu da boca. A orofaringe é a parte da garganta logo atrás da boca. Ela inclui a base da língua, o palato mole, as tonsilas palatinas (amígdalas), e a parte lateral e posterior da garganta.
Os sinais e sintomas do câncer de boca e orofaringe podem incluir:
- Ferida na boca que não cicatriza;
- Dor na boca que não desaparece;
- Caroço ou inchaço na bochecha;
- Mancha branca ou vermelha nas gengivas, língua, tonsilas palatinas ou mucosa da boca;
- Ferida na garganta ou sensação de ter algo preso na garganta;
- Dificuldade para mastigar ou engolir;
- Dificuldade de mover a mandíbula ou a língua;
- Dormência na língua ou outra área da boca;
- Inchaço da mandíbula causando desconforto com a dentadura;
- Enfraquecimento dos dentes ou dor ao redor dos dentes;
- Alterações na voz;
- Nódulo ou massa no pescoço;
- Perda de peso;
- Mau hálito constante.
- É importante mencionar que muitos desses sinais e sintomas são também causados por problemas benignos, ou mesmo por outros tipos de câncer. Ainda assim, é muito importante consultar um médico ou dentista se alguma destas condições dura mais do que duas semanas, para que a causa possa ser diagnosticada e, se necessário, tratada.
Fatores de Risco
Fumantes são mais predispostos do que não fumantes a desenvolver câncer de boca e orofaringe. Cigarros, charutos, cachimbos podem causar câncer em qualquer parte da boca ou da garganta, bem como câncer de laringe (cordas vocais), pulmão, esôfago, rins e bexiga. O consumo de álcool também aumenta o risco de desenvolver câncer de cavidade oral e orofaringe. Cerca de 70% dos pacientes com câncer bucal são alcoólatras.
As pessoas que mascam betel quid ou gutka têm um risco aumentado de desenvolver câncer de boca e orofaringe, assim como portadores do HPV. É preciso também cuidados ao se expor no sol e na alimentação.
São muitos os fatores de risco, por isso é recomendável que você visite uma Unidade Básica de Saúde para um acompanhamento regular e preventivo.
Tratamentos
As principais opções de tratamento para o câncer de boca e orofaringe são: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e tratamento paliativo, que podem ser realizados isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio e da localização do tumor. Em geral, a cirurgia é o primeiro tratamento para o câncer de boca e pode ser seguido por radioterapia ou quimioterapia, que podem ser administradas de forma isolada ou combinadas.
Números e estatísticas
- O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior;
- É mais comum em pessoas com mais de 40 anos;
- O maior risco é em pessoas que consomem regularmente álcool e fumam cachimbos e cigarros, bem como pessoas que fazem uso do fumo mastigável;
- A má higiene bucal e o uso de próteses dentárias mal-ajustadas também aumentam o risco de incidência;
- Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são de 80%.
O que é?
São os todos os tumores malignos que acometem o intestino grosso (o cólon) e o reto. Trata-se de uma doença potencialmente curável quando detectada precocemente. No Brasil é o segundo tumor mais frequente nos homens e o terceiro nas mulheres. Na maioria das vezes se inicia a partir de lesões intestinais benignas chamadas de pólipos que se removidas a tempo podem evitar o desenvolvimento da doença.
Fatores de Risco
A idade superior a 50 anos, o consumo excessivo de alimentos gordurosos, de carnes vermelhas, embutidos (salsichas, mortadelas, etc.), o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo e etilismo são os principais fatores de risco dessa doença. Além disso, devemos citar os fatores hereditários (câncer em familiares do primeiro e segundo grau), síndromes genéticas como a polipomatose familiar e as doenças inflamatórias intestinais que estão frequentemente associadas ao câncer colorretal.
Sintomas
Mais frequente em pessoas com mais de 50 anos manifesta-se principalmente com o aparecimento de mudanças no hábito intestinal (diarréia ou constipação), dor abdominal em cólica, sangramento nas fezes e dor ao evacuar. A perda de peso e a anemia sem explicação também são sinais de alerta. Caso haja a presença desses sintomas um médico deve ser procurado.
Diagnóstico
A colonoscopia é o principal exame de rastreamento e diagnóstico do câncer colorretal. Este exame consiste na introdução de uma câmera pelo ânus que tem o objetivo de estudar o reto e todo intestino grosso. Permite a identificação de lesões precoces ou avançadas, a realização de biópsias e muitas vezes a remoção completa de pólipos que venham a ser encontradas. O exame é realizado com o paciente sedado e requer um preparo intestinal prévio com uso de laxativos.
Tratamento
O tratamento é baseado no estadiamento da doença e pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A cirurgia consiste de remoção de parte do intestino acometido e de sua drenagem linfática, muitas vezes com reconstrução imediata, porém sempre existe a possibilidade de colostomias provisórias ou até mesmo definitivas.
Prevenção
Consiste em adotar hábitos saudáveis evitando os fatores de risco. Recomenda-se uma dieta rica em frutas, verduras e vegetais, evitar o excesso de gorduras e carnes vermelhas. Adotar os exercícios físicos regulares evitando assim o sedentarismo e a obesidade. Combater o tabagismo e o etilismo são importantes medidas de prevenção. O rastreamento com o exame de colonoscopia é recomendado a partir dos 50 anos e em pessoas com histórico familiar mais precocemente.
Números e estatísticas:
- Estimam-se 36.360 novos casos no Brasil em 2018, sendo 17.380 homens e 18.980 mulheres;
- É o terceiro mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres;
- O câncer de cólon e reto possui relevância epidemiológica em nível mundial, uma vez que é a terceira neoplasia maligna mais comumente diagnosticada e a quarta principal causa de morte por câncer.
O que é o câncer de pele?
O câncer de pele é uma forma de tumor que ocorre por um desenvolvimento anormal das células da pele, que se multiplicam desordenadamente até formarem um tumor maligno.
O câncer de pele é uma doença que tem cura, desde que tratada de forma adequada e principalmente se descoberto no início.
Tipos de câncer de pele
Há variadas formas de câncer de pele, sendo os mais frequentes os carcinomas basocelulares, os carcinomas espinocelulares e os melanomas. Sendo que os melanomas são os que exigem maiores cuidados específicos, devido á maior agressividade em geral. Todavia também são os menos frequentes.
Principais fatores de risco
- Pessoas que trabalham expostas ao sol diariamente e sem proteção adequada;
- Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência;
- Pessoas de pele e olhos claros;
- Histórico familiar de câncer de pele.
Como prevenir:
- Evitar exposição prolongada ao sol principalmente entre 10 e 16 horas;
- Sempre que ficar exposto ao sol deve-se usar filtro solar com fator de proteção mínimo de 15 (sendo que cada tipo de pele exige determinado número de fator);
- Nenhum filtro solar oferece proteção por longos períodos sendo portanto necessário reaplicar o mesmo em média a cada 2 horas ou se entrar em contato com água ou transpirar excessivamente;
- Em caso de trabalho ao ar livre, sempre que possível, procure locais com sombra e use alguma proteção complementar como chapéus, bonés com abas largas, camisas de manga longa, calças compridas e óculos e sol.
- Sinais de alerta:
- Sinais ou pintas que sofrem alterações de textura, forma, cor, ou tamanho;
- Aparecimento de dor ou sangramento em pintas pré-existentes;
- Manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram;
- Feridas que não cicatrizam por períodos prolongados.
Câncer de Próstata
O câncer de próstata é atualmente o tumor maligno mais comum em homens acima de 50 anos de idade (apenas alguns tipos de câncer de pele não melanoma são mais frequentes), sendo que a grande maioria dos pacientes tem mais de 65 anos. É mais frequente em negros e representa a segunda causa de morte por câncer em países desenvolvidos.
Embora o câncer de próstata apresente geralmente uma evolução lenta, alguns tipos deste tumor são de crescimento rápido e agressivo podendo ter um prognóstico dramático.
Com o envelhecimento, erros genéticos podem surgir no DNA das células prostáticas, dando origem ao câncer. As células tumorais se dividem mais, apresentam um crescimento agressivo e mais rápido que as células normais, tendendo a ultrapassar os limites da próstata, invadir os tecidos e órgãos vizinhos, e atingir inclusive, outros órgãos distantes da próstata, especialmente os ossos. As células tumorais também criam mecanismos de escapar à morte celular, processo natural que ocorre nas células normais.
Quem está sujeito a ter câncer de próstata?
- De forma geral, 1 a cada 6 homens terá câncer de próstata durante a vida;
- É mais frequente em indivíduos acima de 65 anos;
- É 2 vezes mais frequente em negros que em brancos ou asiáticos;
- É 2 a 7 vezes mais frequente naqueles que tiverem um ou mais parentes de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata antes dos 60 anos de idade.
Sintomas
O câncer de próstata, em seus estágios iniciais, pode não apresentar qualquer sintoma. Em certos casos observa-se sangue no esperma. Pode haver sintomas relacionados à doença avançada, como dor nas costas, pernas e quadris, devido à disseminação do câncer para os ossos.
É comum a presença de sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) patologia benigna que provoca diminuição da força do jato miccional, aumento da freqüência das micções, necessidade de urinar durante a noite, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e urgência para urinar. A HPB não é maligna e não se transforma em câncer, mas pode coexistir com o câncer.
Não é possível prevenir o câncer de próstata, assim, é fundamental a detecção precoce da doença, em estágios iniciais, em que o câncer pode ser curado.
Atualmente, dois exames são essenciais para a esta avaliação visando distinguir os homens saudáveis daqueles suspeitos de serem portadores de câncer. Estes exames são:
- Dosagem, no sangue, do PSA
- Exame da próstata através do toque retal
Câncer de Rim
O tumor renal é a terceira neoplasia urológica mais comum, depois do câncer de próstata e bexiga. Corresponde a cerca de 2 a 3 % de todas as neoplasias malignas em adultos. É duas a três vezes mais frequente em homens, sendo mais prevalente entre os 55 e 70 anos de idade.
Este câncer apresenta-se, na maioria das vezes, sob a forma esporádica, mas há casos hereditários, associado a doenças genéticas como a doença de von Hippel-Lindau, a esclerose tuberosa, o carcinoma renal familiar, a síndrome de Birt-Hogg-Dubé, o carcinoma renal papilar hereditário e leiomiomatose familiar. As formas hereditárias acometem geralmente indivíduos mais jovens.
O tabagismo é o principal fator de risco, sendo responsável por cerca de um terço dos casos. Outros fatores comprovadamente relacionados ao câncer de rim são a obesidade e hipertensão arterial sistêmica. Em pacientes com insuficiência renal crônica, em tratamento dialítico, bem como portadores de doença renal multicística adquirida, o risco de desenvolver o câncer renal eleva-se de 3 a 6 vezes. O Diabetes mellitus, dieta rica em gordura animal e consumo crônico de certos analgésicos tem sido considerados fatores de risco para tumores renais, porém a literatura médica carece de estudos que confirmem esta relação.
Sintomas
Devido à disseminação da utilização mais frequente de exames de imagem abdominal como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, a maioria dos tumores renais (67%) diagnosticados atualmente ocorre de forma incidental, sem que o paciente apresente qualquer sintoma. São em geral tumores pequenos e de bom prognóstico. Doenças de maior volume podem apresentar sintomas como sangue na urina, dor na região lombar ou tumoração palpável na região abdominal ou nos flancos. Tumores avançados podem estar associados a sintomas menos específicos como emagrecimento, febre, hipertensão e perda de apetite.
Diagnóstico
Em geral, o primeiro exame a suspeitar do tumor renal é a ultrassonografia abdominal. Frente a este resultado, deve-se estabelecer o diagnóstico, que é fundamentado nas características da lesão à tomografia computadorizada. Esta também é útil para o estadiamento da doença. A ressonância nuclear magnética é utilizada em casos específicos, como alergia ao contraste iodado, durante a gestação ou para avaliação de trombo neoplásico no sistema venoso. Na maioria das vezes, não é necessária nenhuma biópsia da lesão, uma vez que a tomografia e ressonância magnética possuem elevada acurácia diagnóstica.
Tratamento
O câncer de rim é o mais letal dentre os tumores urológicos. Não responde a quimioterapia convencional, nem mesmo a radioterapia. A cirurgia continua sendo o único tratamento curativo para o câncer renal localizado, diagnosticado precocemente. Esta pode ser nefrectomia radical (retirada de todo rim) ou nefrectomia parcial (retirada da parte do rim afetada pelo tumor) a depender da extensão e localização do tumor. A abordagem cirúrgica pode ser realizada por cirurgia tradicional aberta, por laparoscopia ou laparoscopia assistida por robô. Casos considerados excepcionais e criteriosamente selecionados podem ser tratados com terapia ablativa (crioablação e radiofrequência), e até mesmo submetidos a uma monitorização ativa e periódica, especialmente em idosos extremos ou em pacientes com outras comorbidades de gravidade, com comprometimento clínico significativo e baixa expectativa de vida.
Pacientes com doença avançada, metastática, podem ser tratados com terapia imunológica ou através do uso de drogas inibidoras da angiogênese (terapia alvo-molecular), que diminuem a formação de vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Estas medicações, associadas ou não a cirurgia, podem controlar a doença, fornecer uma melhor qualidade de vida e um ganho significativo na sobrevida destes pacientes, embora, infelizmente, não possam oferecer a possibilidade de cura.
Prevenção
Hábitos de vida saudável, com uma dieta equilibrada, atividade física regular, controle do peso e principalmente não fumar são fundamentais para uma vida longa e saudável. Exames periódicos, embora não possam evitar o câncer, colaboram para um diagnóstico precoce da doença, no momento em que o tratamento pode oferecer taxas de cura acima de 90%, sem comprometimento da qualidade de vida.
Números e estatísticas:
- A maioria das pessoas diagnosticadas com este câncer tem em média 64 anos;
- O câncer de rim está entre os 10 mais comuns em homens e mulheres;
- O risco é de 1 entre 48 homens e de 1 entre 83 mulheres;
- Quando diagnosticado precocemente, as chances de sobrevida são de 81%;
Câncer de Bexiga
O risco de câncer de bexiga é maior no idoso, sendo que 90% dos casos ocorrem após os 55 anos de idade. Trata-se do quarto câncer mais comum em homens e acomete cerca de 4 homens para cada mulher. Predomina nas pessoas de raça branca.
Existem diversos fatores de risco relacionados ao câncer de bexiga, todavia, indiscutivelmente o tabagismo representa o mais significativo, além de estar associado a maiores taxas de recorrência e progressão de doença. Estudos mostram uma prevalência 2 a 4 vezes maior de câncer de bexiga nos fumantes comparado aos não fumantes. Outros fatores de risco associados são exposição ocupacional, principalmente no caso de trabalhadores em indústrias de tinta, borracha e petróleo. Aqueles pacientes que recebem ciclofosfamida em tratamentos quimioterápicos também risco aumentado de desenvolver câncer de bexiga.
Sintomas
O sintoma mais comum dos pacientes com câncer de bexiga é a hematúria macroscópica (sangramento na urina) indolor. Outros sintomas como aumento da frequência urinária e dor à micção também podem estar presentes.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser realizado através de exames de imagem como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada de abdome, detectando a grande maioria dos casos. O melhor exame, contudo é a cistoscopia (avalição endoscópica da bexiga com uma câmera), a qual permite analisar com precisão o número de lesões, seu aspecto, localização e tamanho. Além disso, durante este exame existe a possibilidade de realização de biópsia para confirmação do diagnóstico.
Tratamento
O tratamento do câncer de bexiga está relacionado ao grau de invasão do tumor (músculo invasivo x não músculo invasivo) e disseminação da doença. Nos casos dos tumores superficiais, não músculo invasivos, a principal forma de tratamento é a ressecção endoscópica da lesão vesical. Este procedimento tanto permite o diagnóstico definitivo quanto o tratamento da doença.
No caso das lesões vesicais músculo invasivas, a opção terapêutica consiste na realização da cistectomia (retirada completa da bexiga) com reconstrução do trato urinário, geralmente com um segmento de intestino, e linfadenectomia (retirada de gânglios) pélvicos. Quanto a reconstrução do trato urinário, pode ser confeccionada uma “nova bexiga” utilizando-se um desmembramento de segmento intestinal (neo bexiga ortotópica – derivação urinária continente) ou um desvio do trânsito de urina para a pele (conduto ileal – derivação urinária incontinente). A definição do tipo de reconstrução depende da análise de uma série de fatores e deve ser decidida entre médico em conjunto com o paciente e familiares.
Em alguns casos, pode ser necessária a realização de quimioterapia prévia ao procedimento cirúrgico, como uma forma de controle de micrometástases e redução do tamanho tumoral como forma de facilitar a realização do procedimento cirúrgico e diminuir as taxas de comprometimento das margens da peça cirúrgica.
O câncer de bexiga é uma doença com alta morbimortalidade e seu tratamento envolve uma equipe multidisciplinar. O tratamento cirúrgico é o padrão ouro do tratamento desta enfermidade, contudo a maior ênfase deve ser dada a sua prevenção. Tendo em vista que trata-se de uma neoplasia fortemente relacionada ao tabagismo, o abandono deste hábito, sem dúvidas, é a melhor opção para conseguirmos realizar o controle de uma doença tão grave que atinge milhares de brasileiros.
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